terça-feira, 24 de novembro de 2009

O meu tio António e o circo

Nunca mais me esqueci a primeira vez que fui ai circo: foi no Coliseu: rico, brilhante, festivo.
Pela mão do meu Tio, eu e a Rita (devíamos ter uns 5/6 anos) vivemos um momento que me lembro como se tivesse sido ontem.
Depois, muitas vezes o meu Pai me levou ao circo, um circo pobre, no fundo da Avenida, no qual as trapezistas se baloiçavam com as suas meias rotas, os palhaços com a tinta desbotada e as piadas já gastas pelos anos e pela miséria de uma vida de artista tao mal reconhecida no nosso país. Desse pouco recordo, mas o primeiro para sempre recordarei.
Obrigada Tio António

2 comentários:

  1. Nunca gostei de circo, nem do rico, nem do pobre. Morria de medo. O meu Pai tinha lá aquela festa de natal dos bancários a que íamos todos os anos pra ir buscar as prendas (essas sim eram bem fixes!), e que tinha, invariavelmente, a porcaria do circo. Olha, deprimente, sempre, fosse onde fosse. Principalmente pq era no Porto, chovia sempre, ai, aquilo era uma tristeza e obrigavam-me a ir. Até que um dia fomos e a bancada onde era suposto sentarmo-nos (o meu irmão e eu) e que estava apinhada, caiu cá baixo. Acabou-se o Circo. Nunca mais!

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  2. LOOOOOOOOOL!!!!
    Foi giro pq eu e a minha prima eramos muito proximas, era tudo muito artistico; sempre tive uma queda pelo palco, acho que deveria ter sido actriz.
    (raisparta o teclado destes francius que não da para por assentos em nada e tem as letras todas ao contrario p....!!!!)

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